QUESTÃO 01
Fernando Pessoa é o
principal escritor do Modernismo português e, ao lado de Camões, um dos maiores
poetas portugueses de todos os tempos. A seguir, leia o poema
“Autopsicografia”:
O poeta é um
fingidor.
Finge tão
completamente
Que chega a fingir
que é dor
A dor que deveras
sente.
E os que lêem o que
escreve,
Na dor lida sentem
bem,
Não as duas que ele
teve,
Mas só a que eles não
têm.
E assim nas calhas de
roda
Gira, a entreter a
razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
(Obra
poética, cit., p. 164-5)
O poema apresenta como tema a criação
artística, desenvolvendo-o em
a) três níveis: na primeira estrofe, o poema
trata do poeta e da criação literária; na segunda estrofe é apresentada a
relação entre leitor e texto literário; a última estrofe aborda o jogo entre
razão e emoção.
b) dois níveis: na primeira parte do poema,
há uma apresentação geral do envolvimento amoroso entre poeta e leitor; na
segunda parte, o jogo entre razão e emoção é identificado como sendo
sentimentos do leitor.
c) três níveis: na primeira estrofe, o eu
lírico se apresenta como enganador de seu público-leitor; na segunda estrofe é
demonstrada a relação incompatível entre leitor e obra literária; na última
estrofe, percebemos o desinteresse pela vida.
d) três níveis: na primeira e segunda
estrofes, o poema aborda a crise existencial do eu lírico, que o leva a mentir
para as pessoas sobre quem ele realmente é; a última estrofe é um pedido de
desculpas, pois o eu lírico sente necessidade de usar somente a razão.
e) dois níveis: na primeira estrofe há uma
exposição de como os poetas, em geral, se sentem ao escrever; nas duas últimas
estrofes, fica clara a ideia de que o sentimento transmitido no poema é igual
ao sentimento do poeta.
QUESTÃO 02
Fernando Pessoa não
foi apenas criador de obras literárias, mas também um criador de escritores. Em
outras palavras, o seu projeto de arte era tão vasto e sua inteligência,
imaginação e capacidade criadora tão amplas, que não lhe bastava criar uma
única obra, mesmo que contivesse vários volumes e títulos.
MAGALHÃES, Thereza Cochar; CEREJA,
William Roberto. Português Linguagens.
Ed. Saraiva
Leia,
a seguir, a parte IX de “O guardador de rebanhos”, de Alberto Caeiro:
Sou um guardador de
rebanhos,
O rebanho é os meus
pensamentos
E os meus pensamentos
são todos sensações.
Penso com os olhos e
com os ouvidos
E com as mãos e os
pés
E com o nariz e a
boca.
Pensar uma flor é
vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é
saber-lhe o sentido.
Por isso quando num
dia de calor
Me sinto triste de
gozá-lo tanto,
E me deito ao
comprido na erva,
E fecho os olhos
quentes,
Sinto todo o meu
corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou
feliz.
(Obra
poética, cit., p. 212-3)
Sobre
o poema lido, analise as proposições a seguir e assinale o item correto:
I – O eu lírico do texto é um “guardador de
rebanhos”, mas, na verdade, o que ele arrebanha são sensações.
II – O verso “Pensar uma flor é vê-la e
cheirá-la” ilustra a atitude de substituir a sensação pela razão.
III – Para o eu lírico, a verdade está relacionada ao conhecimento
extraído do contato direto com as coisas.
a)
I e II são verdadeiras. b) I e III são
verdadeiras.
c)
II e III são verdadeiras. d) I e II são
falsas.
e)
I e III são falsas.
QUESTÃO 03
O heterônimo Ricardo
Reis representa a faceta clássica da obra de Fernando Pessoa. Leia, a seguir, trecho
de um poema de Ricardo Reis:
Só o ter flores pela
vista fora
Nas áleas largas dos
jardins exatos
Basta para podermos
Achar a vida leve.
De todo o esforço
seguremos quedas
As mãos, brincando,
pra que nos não tome
Do pulso, e nos arraste.
E vivamos assim,
Buscando o mínimo de
dor ou gozo,
Bebendo a goles os
instantes frescos,
Translúcidos como água
Em taças detalhadas,
Da vida pálida
levando apenas
As rosas breves, os
sorrisos vagos,
E as rápidas carícias
Dos instantes volúveis.
Pouco tão pouco
pesará nos braços
Com que, exilados das
supernas luzes,
Escolhermos do que fomos
O melhor pra lembrar
(Obra
poética, cit., p. 257-8)
O eu lírico apresenta uma visão de como deve
ser o relacionamento com a pessoa amada. Para ele,
a) o relacionamento amoroso consiste em
oferecer presentes, como flores: “só o ter flores pela vista fora”.
b) de acordo com o verso “Buscando o mínimo
de dor ou gozo”, não deve haver envolvimento profundo com a pessoa amada.
c) a pessoa amada é apresentada como
essencial para a vida do eu lírico, pois o verso “De todo o esforço seguremos
quedas” mostra a preocupação com o amor.
d) as lembranças da pessoa amada devem
iluminar constantemente o pensamento do poeta, já que isso fica claro no verso
“Com que, exilados das supernas luzes”.
e) como fica claro no verso “As mãos,
brincando, pra que nos não tome”, o eu lírico enfatiza a necessidade de ser
intenso a cada momento do relacionamento amoroso.
QUESTÃO 04
Álvaro de Campos é um
dos três heterônimos mais famosos. É o mais afinado com a tendência Modernista.
Leia a seguir um trecho do Manifesto Futurista, de Filippo Marinetti, e um
poema de Álvaro de Campos, a fim de fazer analogia entre eles:
Texto I
4. Nós afirmamos que
a magnificência do mundo enriqueceu-se de uma beleza nova: a beleza da
velocidade. Um automóvel de corrida com seu cofre enfeitado com tubos grossos,
semelhantes a serpentes de hálito explosivo... um automóvel rugidor, que correr
sobre a metralha, é mais bonito que a Vitória de Samotrácia.
5. Nós queremos
entoar hinos ao homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra,
lançada também numa corrida sobre o circuito da sua órbita.
6. É preciso que o
poeta prodigalize com ardor, fausto e munificiência, para aumentar o
entusiástico fervor dos elementos primordiais.
Disponível em < http://pt.wikipedia.org/wiki/Manifesto_Futurista>.
Acesso em 15 de maio 2013.
Texto II
Eia comboios, eia
pontes, eia hotéis à hora do jantar,
Eia aparelhos de
todas as espécies, férreos, brutos, mínimos,
Instrumentos de
precisão, aparelhos de triturar, de cavar,
Engenhos brocas,
máquinas rotativas!
Eia! eia! eia!
Eia eletricidade,
nervos doentes da Matéria!
Eia
telegrafia-sem-fios, simpatia metálica do Inconsciente!
Eia túneis, eia
canais, Panamá, Kiel, Suez!
Eia todo o passado
dentro do presente!
Eia todo o futuro já
dentro de nós! eia!
Eia! eia! eia!
(Obra
poética, cit.)
Analise
as seguintes proposições:
I – Álvaro de Campos apresenta uma exaltação
à força e ao exagero.
II – Procurando transmitir um espírito de
mundo semelhante ao proposto por Marinetti, Álvaro de Campos valoriza um mundo
de máquinas, multidões e velocidade.
III – Os gritos e exclamações presentes no
poema de Álvaro de Campos podem representar um sentimento de revolta do eu
lírico.
a)
I e III são falsas.
b)
II e III são falsas.
c)
Apenas III é verdadeira.
d)
Apenas I e II são verdadeiras.
e)
Todas as afirmações são verdadeiras.
QUESTÃO 05
Compare um trecho do
poema “Tabacaria”, de Álvaro de Campos, com uma parte da canção “Máscara”, da
cantora Pitty.
Texto I
Diga, quem você é, me
diga
Me fale sobre a sua
estrada
Me conte sobre a sua
vida
Tira a máscara que
cobre o seu rosto
Se mostre e eu
descubro se eu gosto
Do seu verdadeiro
jeito de ser…
Disponível
em < http://letras.mus.br/pitty/80314/>.
Acesso em 15 de maio 2013
Texto II
Fiz de mim o que não
soube
E o que podia fazer
de mim não o fiz.
O dominó que vesti
era errado.
Conheceram-me logo
por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a
máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me
vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não
sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara
e dormi no vestiário
Como um cão tolerado
pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta
história para provar que sou sublime.
(Obra
poética, p. 363-6)
Os
dois textos fazem uso da palavra “máscara”
a) ironicamente, insinuando que estamos
presos a personalidades falsas.
b) objetivamente, apresentando uma visão
racional da condição humana.
c) metaforicamente, relacionando-a à
construção da identidade das pessoas.
d) literalmente, transmitindo a ideia de que
usamos máscaras reais para atuar.
e) sensivelmente, a partir do momento em que
relaciona a palavra ao medo de falar da vida.
QUESTÃO 06
Leia
o trecho de Vidas Secas, de
Graciliano Ramos:
Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali.
Aparecera como um bicho, entocara-se como um bicho, mas criara raízes, estava
plantado. Olhou os quipás, os mandacarus e os xique-xiques. Era mais forte que
tudo isso, era como as catingueiras e as baraúnas. Ele, sinhá Vitória, os dois
filhos e a cachorra Baleia estavam agarrados à terra.
(...) Entristeceu.
Considerar-se plantado em terra alheia! Engano. A sina
dele era correr mundo, andar para cima e para baixo, à toa, como judeu errante.
Um vagabundo empurrado pela seca.
Disponível
em < http://lingua-agem.blogspot.com.br/2011/02/vidas-secas-questoes-de-vestibulares.html>.
Acesso em 15 de maio 2013.
Sobre
o texto lido, podemos dizer que
a) A expressão “estava plantado”, do primeiro
parágrafo, traduz a satisfação do vaqueiro, que revela perceber o quanto é
dependente da natureza e de uma terra que não é sua.
b) A expressão “entocara-se como bicho”
refere-se ao modo pelo qual Fabiano se apropriara da fazenda desabitada, fazendo
alarde, na tentativa de ser reconhecido por todos.
c) Entre os dois parágrafos transcritos, Fabiano
não muda de sentimento: inicialmente, revela-se ingênuo por acreditar que
dominava seu futuro, e, em seguida, confirma sua euforia.
d) Nos dois parágrafos ocorre o emprego do
discurso direto, pelo qual as falas dos personagens aparecem de modo explícito.
e) Fabiano identifica melhoria na vida da
família depois que se instalou na fazenda, mas a linguagem que emprega reduz
sua humanidade, comparando-se a bichos e plantas.
QUESTÃO 07
Compare
os textos a seguir:
Texto I

Disponível em <
http://paduacampos.com.br/2012/wp-content/uploads/2013/04/CHARGE11.jpg>.
Acesso em 15 de maio 2013
Texto II
Empresas autorizadas
a reconstituir leite em pó
Jornal
O Povo de 15 de maio de 2013
Caso a seca que hoje
atinge o Ceará se agrave nos próximos meses, as empresas produtoras de leite
poderão utilizar até 35% de sua capacidade produtiva para a fabricação de leite
longa vida (UHT) e pasteurizado a partir de leite em pó. A medida foi
autorizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no
dia 23 de abril. E permite que os estados do Piauí, Maranhão, Rio Grande do
Norte, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Sergipe e Bahia produzam leite a
partir da reconstituição do leite em pó pelo período de três anos.
Dessa forma, o
Governo pretende auxiliar esses estados a recuperar os índices produtivos
anteriores à seca deste ano, que resultou na morte de animais e na redução da
produção leiteira. Até o momento não há registro que empresas locais tenham
lançado mão desse artifício, segundo o presidente do Sindicato da Indústria de
Lacticínios e Produtos derivados no Estado do Ceará (Sindilaticínios), Henrique
Girão. Mas ele não descarta que essa hipótese se concretize ainda no segundo
semestre caso a seca se prolongue.
Jornal
O Povo de 15 de maio de 2013. Disponível
em
<http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2013/05/15/noticiasjornaleconomia,3056356/empresas-autorizadas-a-reconstituir-leite-em-po.shtml>.
Acesso em 15 de maio 2013
Texto III
Na Geração de 30,
destacam-se muitos autores preocupados com a seca e com os problemas sociais e
políticos do Nordeste, como Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Graciliano
Ramos e Jorge Amado. Leia, a seguir, trecho de O Quinze, de Rachel de Queiroz:
Dentro da sua perturbação, Chico Bento compreendeu apenas
que lhe tomavam aquela carne em que seus olhos famintos já se regalavam, da
qual suas mãos febris já tinham sentido o calor confortante.
E lhe
veio agudamente à lembrança Cordulina exânime na pedra da estrada... o Duquinha
tão morto que
já nem
chorava...
Caindo quase de joelhos, com os olhos vermelhos cheios de
lágrimas que lhe corriam pela face áspera, suplicou, de mãos juntas:
- Meu senhor, pelo amor de Deus! Me deixe um pedaço de
carne, um taquinho ao menos, que dê um caldo para a mulher mais os meninos! Foi
pra eles que eu matei! já caíram com a fome!...
- Não dou nada! Ladrão! Sem-vergonha! Cabra sem-vergonha!
A energia abatida do vaqueiro não se estimulou nem mesmo
diante daquela palavra.
Antes se abateu mais, e ele ficou na mesma atitude de
súplica.
E o homem disse afinal, num gesto brusco, arrancando as
tripas da criação e atirando-as para o vaqueiro:
- Tome! Só se for isto! A um diabo que faz uma desgraça
como você fez, dar-se tripas é até demais!...
A faca brilhava no chão, ainda ensanguentada, e atraiu os
olhos de Chico Bento.
Veio-lhe um ímpeto de brandi-la e ir disputar a presa,
mas foi ímpeto confuso e rápido. Ao gesto de estender a mão, faltou-lhe o
ânimo.
O homem, sem se importar com o sangue, pusera no ombro o
animal sumariamente envolvido no couro e marchava para a casa cujo telhado
vermelhava, lá além.
Pedro, sem perder tempo, apanhou o fato que ficara no
chão e correu para a mãe.
Chico Bento ainda esteve uns momentos na mesma postura,
ajoelhado.
E antes de se erguer, chupou os dedos sujos de sangue,
que lhe deixaram na boca um gosto amargo de vida.
Rio de Janeiro: J.
Olympio, s.d. p. 72-5
Fazendo relação entre os três textos, podemos
concluir que
a) Os textos I e III são complementares,
visto revelarem preocupação social relacionada ao tema da seca, porém, o
primeiro se utiliza de ironia para compor sua crítica e o segundo prefere
linguagem denotativa, próxima à realidade do público leitor.
b) O trecho “o Governo pretende auxiliar
esses estados a recuperar os índices produtivos”, presente no texto II,
confirma a preocupação das estruturas políticas em relação à melhoria das
regiões que sofrem com a seca, relacionando-se, assim, à crítica apresentada no
texto I.
c) No texto III, o trecho “deixaram na boca
um gosto amargo de vida” refere-se ao fato de os personagens se recusarem a
aceitar “as tripas da criação” dadas pelo homem, fazendo ligação, assim, com a
necessidade do homem sertanejo de alimentar-se apenas de vacas, como mostrado
no texto I.
d) Ao destacar a preocupação do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) quanto aos problemas da falta de
água no Ceará, o texto II reforça a ideia apresentada no texto III, de que os
sertanejos são desocupados e demonstram pouco interesse em buscar melhorias de
vida.
e) Ao utilizar linguagem coloquial, o texto
II aproxima os leitores da ideia de que as autoridades têm agido com urgência a
fim de sanar parte das dificuldades advindas com a falta de chuvas no Ceará; igualmente,
o texto III descreve, através de linguagem predominantemente culta, as
dificuldades enfrentadas por uma família de retirantes.
QUESTÃO 08
O
texto III, da questão anterior, servirá de base para a análise das proposições
a seguir sobre o romance O Quinze:
I. O título da obra, em que está inserido o
texto III da questão anterior, refere-se à seca de 1915, vivida pela autora em
sua infância;
II. O tema desse romance é a seca, enfocando
a dimensão social, sem deixar de lado a análise psicológica de algumas
personagens;
III. A marcha penosa e trágica de Chico
Bento, que representa o retirante, constitui o núcleo dramático da obra;
IV. Apesar de ser um romance social, de denúncia,
é interessante notar que o problema da reforma agrária constitui-se foco principal
da narrativa.
a)
As proposições I e II são verdadeiras.
b)
As proposições I e IV são verdadeiras.
c)
As proposições III e IV são verdadeiras.
d)
As proposições I, II e III são verdadeiras.
e)
As proposições II, III e IV são verdadeiras.
QUESTÃO 09
Leia
os trechos, a seguir, retirados da obra Vidas
Secas, de Graciliano Ramos:
Olhou
em torno, com receio de que, fora os meninos, alguem tivesse percebido a frase imprudente.
Corrigiu-a, murmurando:
- Você
é um bicho, Fabiano.
Isto
para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho, capaz de vencer
dificuldades.
Chegara
naquela situação medonha - e ali estava, forte, ate gordo, fumando o seu
cigarro de palha.
- Um
bicho, Fabiano.
[...]
Chape-chape.
As alpercatas batiam no chão rachado. O corpo do vaqueiro derreava-se, as
pernas faziam dois arcos, os braços moviam-se desengonçados. Parecia um macaco.
A fala do personagem Fabiano, bem como o
comentário do narrador em “Parecia um macaco”, revelam
a) a falta de sentimentos de Fabiano,
personagem que busca desesperadamente livrar-se do amor que sente pela família.
b) influência da estética Naturalista, que utilizou
excessivamente o zoomorfismo, caracterizando o ser humano como animal, movido
pelo instinto.
c) o desejo do narrador em fazer críticas
severas ao personagem, buscando, na comparação de Fabiano a animais, mostrar as
dificuldades deste.
d) a consciência de Fabiano quanto à origem
do homem, afinal, para o personagem, todos não passam de animais que agem
através de instinto.
e) a busca por uma identidade natural, pois o
personagem percebe que há mais qualidades em ser animal que em ser humano.
QUESTÃO 10
Analise
a concordância do verbo “querer” na charge a seguir:
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Fonte:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf4qsJv2dxSaa8LeVEfuD4EFo1aUeOfkloQztPtuCfqaswMLsVT54plNOc-724EO7flllf-2AbldBOQTWAykFZC8vlmuBv0RPV1VG-XCtus9PbjgZRM9QJ00w1HO9TSpkq_6dBVL-5OO8/?imgmax=800
a) Ao utilizar a expressão “a maioria dos”, o
personagem transmite a ideia de que todos os leitores não se interessam em
política, assim, o verbo deveria estar no plural.
b) O verbo aparece na forma “quer”, pois faz
concordância com a expressão “em vários escândalos”, o que leva a crer que o
povo é alienado.
c) A concordância do verbo poderia ter sido
relacionada à expressão “meus leitores”, tornando-se “querem”, sem fugir,
assim, da variedade padrão.
d) “Tchu e tcha” é uma expressão que indica
dois desejos dos eleitores brasileiros e, por estarem no plural, obrigam o
verbo, segundo a variedade padrão, a ficar na forma “querem”.
e) O verbo precisa estar no singular, pois
sua concordância se faz com a expressão “colega parlamentar”, indicando que este
prefere “tchu e tcha” a melhores condições de vida para o povo.
GABARITO: 1. A 2. B 3. B 4. E 5. C 6. E 7. A 8. D 9. B10. C
Isabel, queria muito dizer obrigado pelas suas provas; são provas ótimas e que realmente fazem com qu eo aluno se interesse. Achei bastante interessante a prova do 2° bimestre, pois tinha algo novo: a questão das críticas ao que tem acontecido ultimamente (governo, estádios, investimentos, etc.). isso é tão interessante porque desperta no aluno o censo crítico e é uma forma bastante legal. Queria também agradecer pela ótima pessoa que você é e pelas risadas que você me faz dar (KKKKK'). Espero que suas provas continuem sendo dessa maneira: construtivas, edificantes e críticas. Um forte abraço!
ResponderExcluirHélio Félix dos Santos Neto N°14
Manutenção Automotiva B/3° ano